segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Anime-se

Anime = é o diminutivo de animēshon (アニメーション), transcrição japonesa da palavra inglesa animation (animação),ou do francês animée (animado). De modo geral, são desenhos animados, filmes, séries… produzidos no Japão.

Quem nunca assistiu nenhum desenho animado japonês? Claro que há desenhos e Desenhos.

Recordo-me de vários desenhos japoneses: “A princesa e o cavaleiro”, “Speed Racer”, “D’Artagnan e os três mosqueteiros”… meu marido gostava de “Patrulha Estelar” (Star Blazers), meus alunos me enlouqueciam tentando desenhar “Os Cavaleiros do Zodíaco” e “Pokemon”, meu filho gosta de “Naruto” e “Os jovens Titans”.

Nunca me esqueci dos filmes “O príncipe e o dragão de oito cabeças” (1963) e Magic boy” (1959), que sempre assistia na Sessão da Tarde. Aqui uma amostra:



Foram produzidos pela Toei Animation, que também fez muitos seriados e filmes. De lá saiu Hayao Miyazaki, co-fundador do Studio Ghibli, um dos melhores que conheço.

O primeiro desenho do Studio Ghibli que assisti foi “Tonari no Totoro”,




As produções do Studio Ghibli são incríveis, as imagens são impressionantes e narram a tranformação do personagem principal através das dificuldades. Estamos adquirindo os DVDs do Studio Ghibli para o filhote, abaixo os links dos trailers e indicação da loja onde os achamos:
A princesa Mononoke
A viagem de Chihiro” (compramos na Americanas)
O Reino dos Gatos” (Walmart)
O Castelo no céu
O castelo animado” (Livraria Cultura, mas o site da Playarte também vende)

Assisti os desenhos várias vezes para desfrutar do trabalho artístico e relembrar o pouco japonês que sei. As legendas são terríveis, mas vale a pena mesmo assim.
Desde que comecei a escrever este post, meu filho está obcecado pela Patrulha Estelar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Marido desobediente…

…comprou o livro “O artífice” para mim, mesmo avisado de que não poderia fazer isso.
A desculpa foi: “Comprei de segunda mão, na língua original e paguei mais barato do que a tradução brasileira, frete incluído.” Ai Amazon.

Casei com um homem que deve ter algum parentesco distante com o José Midlin, só falta o dinheiro.

Na verdade o problema tem outras raízes. Ele sempre gostou de ler. Está no sangue, dois antepassados no rol do cânon literário brasileiro. Brinco com meu filho dizendo que o pai gosta tanto, mas tanto de ler que seu apelido é Lê.
Uma vez visitamos um senhor suíço que tinha o mesmo vício, digo hábito. A casa dele tinha paredes repletas de estantes de livros em fila dupla. O carro ficava na rua porque a garagem estava cheia de livros. Os únicos lugares do apartamento onde os livros não ficavam eram a cozinha e o atelier da esposa. O mais impressionante é que ele sabia a localização de cada obra. Os olhos do Lê brilhavam, a boca conservou o sorriso bobo de quem gostou da idéia. Já fui avisando que aquilo era demais.

Hoje nossos livros estão se multiplicando, já estão em filas duplas nas estantes. Não sei onde se acasalam, é uma espécie muito discreta. Meu filho já tem uma biblioteca maior que algumas escolas de educação infantil.
Proibi meu marido de me dar livros de presente de aniversário e natal.
Mas de vez em quando ele me desobedece. Tudo bem, dessa vez passa.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Tireoidite de Hashimoto, ou, minha tireóide está me deixando na mão

Há três anos fui parar no pronto socorro com falta de ar. Fiz inalação, tomei alguns medicamentos e o médico comentou que bronquite ou asma não tinham cura. O problema é que eu nunca tive nenhuma das duas, ele duvidou.
Voltei novamente ao pronto socorro com falta de ar, arritmia cardíaca e um cansaço inexplicável. Lá vamos nós em busca do diagnóstico correto: pneumatologista, cardiologista, alergista, exames, exames, exames, até Holter eu fiz… nada. Desisti.
Depois, duas gravidezes que não chegaram a dois meses: probabilidade de lúpus, lá vamos nós ao reumatologista, ou problemas na tireóide. Bingo!

Estou com tireoidite de Hashimoto, um problema autoimune, ou seja, meu corpo está atacando a tireóide. A falta de ar, os batimentos cardíacos irregulares, o cansaço, a depressão, o esquecimento, a queda de cabelo, a pele horrorosa, a suspeita de lúpus, a perda dos bebês, tudo por causa desta bendita glândula.
Há dois anos estou na luta, mas talvez, agora eu precise tomar o hormônio.

sábado, 1 de agosto de 2009

Quero ler:


“O Artífice” — Richard Sennett

“Habilidade artesanal designa um impulso humano básico e permanente, o desejo de um trabalho bem feito por si mesmo…”

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Olympus pen…

Criatividade + trabalho, muuuiitoo trabalho=



http://olympus.eu/penstory/

Experimente:
http://www.olympus-europa.com/consumer/pen.htm#liveexperience

Estou PENsando muito, muito mesmo, mas o juízo é grande e o dinheiro é pequeno.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Meias sobrepostas

Escrevi um correio eletrônico para um post participativo, infelizmente o correio voltou porque a caixa postal estava cheia, não participei, fica para a próxima. O asssunto era sobre meias invernais. Então, publico um post sobre o assunto aqui.

Há meses comprei umas meias coloridas e uma de renda. Usei assim:

Roupas de brechó, óculos Ray-ban vintage, bolsa brinde de revista, meias da estação passada sobrepostas. Quem disse que para se vestir bem é necessário gastar muito?

Detalhe da sobreposição:

domingo, 12 de julho de 2009

Ai! Lançaram a nova Olympus Pen

Há 50 anos atrás a Olympus Pen foi lançada. Pequena, versátil. Fazia o dobro de fotos indicadas no rolo de filme. Este ano lançaram a nova Olympus Pen digital E-P1 — é fantástica, troca lentes. Se alguém quiser me dar de presente, que não seja meu marido, agradeço.

sábado, 11 de julho de 2009

Retalhos+ bombons+pétalas=flores

Gosto muito de reaproveitar coisas, um perigo.
Ganhei retalhos e fiz alguns kanzashis, estavam sem acabamento, agora estão prontos.

Dois deles:

Outro dia ganhei um bombom da Cacau Show que vem dentro de um botão de rosa artificial. Meu filho quis o bombom, eu estava interessada no resto. Acho um disperdício jogar fora a flor. Peguei outras flores que ninguém queria, até iam jogar fora, para usar num projeto. Separei as pétalas com cuidado, rearranjei e costurei. Para dar o acabamento, acrescentei umas perolazinhas. Esta foi feita com quatro rosas, ficou bem repolhuda:

Esta é foi feita com apenas uma rosa, foi a primeira que fiz:

Pretendo usar com broche ou enfeite de cabelo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Colar eco-camiseta-lógico

Não sou ecologicamente correta. Será que esse termo existe? Mas gosto muito da idéia de reciclagem, desde que seja algo de bom gosto ou muito legal.
Achei esse link http://www.cucumbersome.com/diy-recycled-fabric-necklace/ e fiz meu próprio colar com uma camiseta velha.

Amei!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Homens e maquiagem

Homens em geral não entendem de maquiagem. Alguns percebem que alguma coisa está diferente, mas não conseguem ver o que mudou.
Bem, se percebem já está bom demais.
Eles não compreendem porque as gente “pinta” o rosto com cores tão diferentes da natural. Ou por que existem tantas cores e tantos produtos. É só se lembrar da reação deles quando se usa o curvex.

E por que será que eles insistem em beijar mesmo sabendo que não gostarão da textura/gosto do batom e, o pior, a cor do batom vai transferir e eles “pagarão mico” desfilando com lábios coloridos e brilhantes?

Algumas ocorrências:

Meu marido:
— A Fulana está meio estranha, tem alguma coisa errada com ela, você não acha?
Eu:
— Ela errou a maquiagem, fala baixo.
Ele:
— Não pode ser.
Eu:
— Pode crer.

Um conhecido convidou uma moça para jantar. Ela se produziu para a ocasião, cabelo, maquiagem… Chegou ao local combinado e ficou esperando. O rapaz chegou e não conversou com ela. Chegaram alguns amigos e nada, até que ele comentou com alguém que a menina estava demorando. Disseram que ela estava lá há um tempão. Ele foi conversar com ela:
— Fulana! É você mesma? Nem te reconheci.

De um conhecido que estava apaixonado por uma amiga. Ela estava experimentando uma sombra colorida bem legal:
— Fulana, seus olhos… você se machucou? Seus olhos estão meio vermelhos aqui em cima.
Eu, tentando dizer discretamente:
— Shh, fica quieto, é sombra, maquiagem…
Ele inconformado e, pior, tentando continuar o assunto:
— Você pintou? Por que você pintou assim???
Eu sai de perto. Preciso dizer qual foi o desfecho da história?

Sobre marcas de maquiagem:
Meu marido:
–Linda, isso aqui é maquiagem de palhaço?
Eu, correndo para ver do que se tratava, encontro-o com minha sombra roxa na mão, que eu tinha usado:
– Não amor, a cor é essa mesma…
Ele:
– Olhe aqui: Wet’n’wild, com esse nome e essa cor achei que fosse para o pessoal daquele parque.

Rsrsrsrs. Nisso devo dar o braço a torcer, o nome é horrível. Mas a cor é linda.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Era uma vez uma bolsa sem graça...

Comprei uma bolsa em um bazar para dar de presente para uma menina especial. Ela cresceu e eu queria dar uma bolsa diferente. Mas não queria que fosse rosa, nem Barbie, nem Hello Kitty, nada contra quem goste. Apenas queria que ela tivesse algo que não fosse comum.

Ingredientes:
uma bolsa
tintas para couro
solvente para a tinta
pincéis
imaginação

Modo de fazer:
Limpe a bolsa com o solvente para retirar a sujeira e a gordura. Pinte o motivo. Se não tiver prática desenhe antes com uma caneta esferográfica fina, de leve para não marcar. A caneta deve ter cor mais clara do que a tinta.
Após a secagem completa, 24horas depois, passe cera para couro. Voilà!


Ela gostou muito. Imagine uma menina de 7 anos com uma bolsa dessas. Chama a atenção por onde passa.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Doçaria portuguesa

A culinária portuguesa deixou uma doce influência por onde passou. Amo os pastéis de Santa Clara, pastéis de nata e, em Moçambique, no Café Continental — que infelizmente fechou,
descobri que existiam pastéis de… feijão! Maravilhosos!! Será que há alguma relação com os doces de feijão japoneses? Preciso pesquisar.
Saudades dos aromas, sabores, cores e do povo daquele lugar. Uma pena que Maputo tenha se degradado tanto.

Há alguns meses comprei um livro sobre doçaria portuguesa “Doçaria Conventual do Norte —história e alquimia da farinha” de Alfredo Saramago. Uma delícia de ler. Há receitas deliciosas, históricas e curiosas.

Já vi receitas de manjar com frango - que foi substituído pelo coco no Brasil. Mas a receita com língua me causou estranheza, acho que não conseguirei experimentar. Só se a curiosidade aumentar muuuiiiito e mais alguém quiser experimentar comigo. Para quem quiser se arriscar, transcrevo-a aqui:

Manjar de Língua, uma receita do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas.

Coza uma língua de vitela muito bem até desfazer-se. Quando estiver pronta desfaça-a completamente. Ponha-a num tacho e deite-lhe o mesmo peso de açúcar e metade do peso em amêndoas raladas. Junte duas colheres de chá de canela. Para cada 500g. de língua junte 20 gemas de ovos. Envolva tudo e leve ao lume forte para os ovos cozerem rapidamente. Deixe arrefecer e sirva.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Minha câmera deu cria

meus pais me deram de presente quando eu era criança, não me lembro se foi em um aniversário ou natal. Eu não tinha noção de fotografia, perdi quase todas as poses e desanimei. Guardei a câmera durante vários anos. Acho que me desfiz dela na última mudança.
Muitos anos depois comprei uma Olympus OM-10 usada.

Ela me acompanhou em muitas aventuras, enfrentou temperaturas de 43ºC a -18ºC. Eu a guardava na bolsa e tirava na hora de fotografar. Ela travou algumas vezes, mas aguentou as viagens com dignidade até a Era das câmeras digitais reflex.
Então em um fatídico aniversário, ela morreu e eu entrei na Era digital.

A qualidade das fotos da OM-10 era muito boa. Conversei com alguns fotógrafos profissionais e muitos deles disseram que a escolha do equipamento variava de acordo com o gosto pessoal.
Então meu marido começou a pesquisar. Descobrimos, ou melhor, ele descobriu que as câmeras Olympus realmente têm um ótimo custo benefício. E como, inicialmente foi projetada para mulheres, tinha a empunhadura adequada para mim. Compramos a Olympus E-51o. Lançada no primeiro semestre de 2007.
Olha que fofa a propaganda no Japão:

A moça é Aoi Miyazaki, uma atriz famosa de cinema e televisão japoneses. O que chama a atenção é o tamanho da câmera na mão dela e a facilidade de uso. Esta foi a primeira SLR com estabilizador de imagens.

O problema é que durante as pesquisas para aquisição da nova câmera, meu marido "viciou" em fotografia. Ele já tinha antecedentes, mas aí a coisa ficou crônica.

Para "piorar" a situação, descobrimos que as câmeras digitais são mais muito mais sensíveis do que as analógicas. Resultado: compramos uma Olympus OM-1, só para garantir.


Um belo dia quase fui assaltada com a E-510 e fiquei com medo de sair sozinha com ela por aí.

Meses depois achei uma Olympus Trip 35 num bazar, por apenas R$20,00. Perfeita! Uma delícia de fotografar. Mandamos para a revisão. O Sr. Medaglini, da nossa oficina predileta, afirmou: "esta câmera faz parte da História da fotografia". Realmente. Ela é impressionante, tira umas fotos legais, não chama a atenção e não fico com medo de ser assaltada. Ela não me deixa na mão e me salvou várias vezes pois não usa nenhuma bateria. Amo essa câmera.


Descobrimos várias pessoas que ainda a usam. Um exemplo no Flickr .
A essa altura meu marido já estava atrás de uma Olympus Pen F. Como não conseguiu, acabou comprando duas Olympus Pen,

por fim comprou escondido uma Olympus 35 SPn.

No fundo ele almeja uma Leica, mas é caríssima.

Ficamos viciados. Meu filho já está começando a fotografar, mas para ele demos uma Nikonzinha.

Guardei a Olympus OM-10, foi com ela que desenvolvi o gosto pela fotografia então tenho um certo apego.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Calor seco, ou como relaxar ombros doloridos neste inverno

No ano passado dei de presente para o meu marido esta bolsa térmica para relaxamento muscular. Ele fica muito tenso e sempre está pedindo uma massagem nos ombros.



Basta por no microondas, no máximo 2 minutinhos, e colocá-la sobre os ombros.
Pode ser usada na região lombar.
É muito boa, realmente relaxa a musculatura. Não resolve 100% do problema, mas com certeza alivia.
Eu a uso também. É uma delícia, principalmente neste friozinho quando os ombros ficam encolhidos e doloridos por causa do frio.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ganhei!!!


Me inscrevi no concurso cultural da Avon, na vaga esperança de ganhar o prêmio. Não sou uma pessoa sortuda, nunca ganhei nada em bingo de escola, sorteio ou rifas.
Para minha surpresa, ganhei!!!
Batom ouro!!!! Ou melhor, batons!!
Maravilhosos.
Agora haja boca.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Quero que você me aqueça neste inverno...


O Brasil é um país de contrastes. Principalmente São Paulo, onde as quatro estações podem coexistir em um único dia.
Mas agora o frio começa a castigar. O vento é cortante e nossas casas não estão preparadas para baixas temperaturas. O jeito é apelar para as bebidas e comidinhas quentes, cobertores, mantas e felizes aqueles que possuem lareiras e aquecedores.

Pensando nisso aqui vão algumas dicas para enfrentar o friozinho antes de se deitar:

Lençóis de flanela - a cama não fica com aquela sensação gelada do lençol. Em nossas andanças pelo mundo, comprei uma capa de edredom feita de flanela. Uma delícia...

Manta ou tecido soft, fleece, polar usado como lençol - forme um "sanduíche": lençol, manta, você deitado e quentinho, sobrelençol e edredom ou cobertor. Bons sonhos.

Bolsa de água quente - quando nosso filho nasceu não estavamos no Brasil, um dos itens do enxoval era uma pequena bolsa de água quente com uma capa bonitinha. Em minha ignorância, achei aquilo meio estranho. Mas quando chegou o outono "a ficha caiu"- nossa nem existem mais fichas telefônicas.
O truque é usar uma bolsa de água quente para aquecer a cama ou berço antes de deitar. Talvez o bebê não sinta a diferença de temperatura e há a probabilidade de que ele não acorde e assim você pode cochilar até a próxima chamada. Mas não durma com a bolsa de água porque ela esfria e incomoda.

Secadora de roupas - um truque que aprendi com a minha sogra, que aprendeu com sua amiga Sônia. Colocar o pijama e mantas na secadora de roupas antes de usá-los. Meu filho comemora pijama quentinho, principalmente depois do banho.

Frio fora de casa:

Usar camadas de roupas - se esquentar é só tirar uma camada. Se esfriar, vestir novamente.

Capa corta vento - use por cima da sua produção, quando entrar em um ambiente mais quentinho é só tirar.

Chapéu, boina, gorro - a cabeça também é sensível ao frio. Protegê-la diminui a probabilidade de uma dor de cabeça ou de ouvido causada por friagem.

Cachecol, aquecedor de pescoço - o acupunturista de uma amiga disse que, segundo a medicina chinesa, a área onde o frio entra no corpo localiza-se atrás do pescoço. Prevenir é o melhor remédio.

Meias de algodão finas por baixo das meias de lã - absorvem o suor e evitam o atrito da lã com a pele.

Meteorologia - sempre consultamos antes de sair de casa ou antes de uma viagem, ajuda a não ser pego de surpresa:
http://br.weather.com/
http://www.climatempo.com.br/
Mas às vezes falha.

Uns links com outras dicas interessantes e instigantes:
http://www.oficinadeestilo.com.br/blog/receita-maluca-pra-noites-frias/
http://www.oficinadeestilo.com.br/blog/truque-pra-aquecer-pezinhos-no-inverno/
http://www.mochilaosemfronteiras.com/?p=360

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Se o cachecol é perigoso para brincar, use o aquecedor de pescoço

No friozinho do inverno do ano passado resolvi fazer um cachecol para o meu filhote, bem fácil porque não sou tricoteira e nem crocheteira.
Comprei um pedaço do soft ou fleece camuflado - já não sei como o tecido se chama. Cortei uma tira na largura ideal, cortei a franja, moleza de fazer, bem quentinho.
Quando terminei o trabalho uma luz vermelha acendeu-se em minha mente: E se quando ele for brincar, algum amigo o puxar pelo cachecol, ou se ele o prender em algum brinquedo no parquinho...Perigo...PERIGO!
Expliquei para o menino, que já queria estrear a novidade no dia seguinte, que o cachecol deveria ser usado somente no caminho da escola. Ele concordou, mas observou que o cachecol camuflado era ideal para brincar de guerra no recreio. Ato contínuo tirei o cachecol do menino e fui pesquisar na internet por algo mais seguro.
Resultado neckwarmer ou neck warmer, não sei o nome em portugês,ao pé da letra é aquecedor de pescoço. O neckwarmer/aquecedor de pescoço parece uma gola falsa. É velho conhecido de muitos, é muito utilizado pelas mulheres e muuiiito mais seguro para criancas brincarem. Naquela noite, enquanto o menino dormia cortei o cachecol no tamanho do pescocinho dele e costurei, a mão, o bendito.

Ele gostou muito. Usa sempre que dá uma esfriadinha. Às vezes ele usa para dormir porque o pescoço fica protegido e evita a chata dorzinha de garganta. Não fica caindo, é fácil para ele colocar e tirar sozinho. E eu fico mais tranquila.

Já fiz um para o meu marido, que gostou porque o neckwarmer ou aquecedor de pescoço não tem pontas que atrapalham, nem escorrega. Um amigo nosso que é ciclista também aprovou.

Para quem sabe inglês a receita está aqui: http://www.fabriclandwest.com/Fleece_Country/Fleece/fleece_neckwarmer.htm

Ou simplesmente meça a circunferência do pescoço, com uma pequena sobra, para que a cabeça passe e para a costura. A largura deve ter pelo menos uns 20cm. Emende as pontas e Voilà!