quinta-feira, 25 de junho de 2009

Minha câmera deu cria

meus pais me deram de presente quando eu era criança, não me lembro se foi em um aniversário ou natal. Eu não tinha noção de fotografia, perdi quase todas as poses e desanimei. Guardei a câmera durante vários anos. Acho que me desfiz dela na última mudança.
Muitos anos depois comprei uma Olympus OM-10 usada.

Ela me acompanhou em muitas aventuras, enfrentou temperaturas de 43ºC a -18ºC. Eu a guardava na bolsa e tirava na hora de fotografar. Ela travou algumas vezes, mas aguentou as viagens com dignidade até a Era das câmeras digitais reflex.
Então em um fatídico aniversário, ela morreu e eu entrei na Era digital.

A qualidade das fotos da OM-10 era muito boa. Conversei com alguns fotógrafos profissionais e muitos deles disseram que a escolha do equipamento variava de acordo com o gosto pessoal.
Então meu marido começou a pesquisar. Descobrimos, ou melhor, ele descobriu que as câmeras Olympus realmente têm um ótimo custo benefício. E como, inicialmente foi projetada para mulheres, tinha a empunhadura adequada para mim. Compramos a Olympus E-51o. Lançada no primeiro semestre de 2007.
Olha que fofa a propaganda no Japão:

A moça é Aoi Miyazaki, uma atriz famosa de cinema e televisão japoneses. O que chama a atenção é o tamanho da câmera na mão dela e a facilidade de uso. Esta foi a primeira SLR com estabilizador de imagens.

O problema é que durante as pesquisas para aquisição da nova câmera, meu marido "viciou" em fotografia. Ele já tinha antecedentes, mas aí a coisa ficou crônica.

Para "piorar" a situação, descobrimos que as câmeras digitais são mais muito mais sensíveis do que as analógicas. Resultado: compramos uma Olympus OM-1, só para garantir.


Um belo dia quase fui assaltada com a E-510 e fiquei com medo de sair sozinha com ela por aí.

Meses depois achei uma Olympus Trip 35 num bazar, por apenas R$20,00. Perfeita! Uma delícia de fotografar. Mandamos para a revisão. O Sr. Medaglini, da nossa oficina predileta, afirmou: "esta câmera faz parte da História da fotografia". Realmente. Ela é impressionante, tira umas fotos legais, não chama a atenção e não fico com medo de ser assaltada. Ela não me deixa na mão e me salvou várias vezes pois não usa nenhuma bateria. Amo essa câmera.


Descobrimos várias pessoas que ainda a usam. Um exemplo no Flickr .
A essa altura meu marido já estava atrás de uma Olympus Pen F. Como não conseguiu, acabou comprando duas Olympus Pen,

por fim comprou escondido uma Olympus 35 SPn.

No fundo ele almeja uma Leica, mas é caríssima.

Ficamos viciados. Meu filho já está começando a fotografar, mas para ele demos uma Nikonzinha.

Guardei a Olympus OM-10, foi com ela que desenvolvi o gosto pela fotografia então tenho um certo apego.

3 comentários:

Carlos de los Santos disse...

obrigado por compartilharem sua trajetória! quanto mais filme, melhor!

Carlos de los Santos disse...

obrigado por compartilharem sua trajetória! quanto mais filme, melhor!

Formel disse...

Bacana e muito parecido com minha história que também começou com uma Instamatic. Tenho uma OM-1 uma OM-10 e a Trip, além de várias lentes desse sistema maravilhoso. Parabéns pelo post.